quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Leitura: Prof. Moran

Excelente texto do Prof.José M. Moran


Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias


Uma das reclamações generalizadas de escolas e universidades é de que os alunos não agüentam mais nossa forma de dar aula. Os alunos reclamam do tédio de ficar ouvindo um professor falando na frente por horas, da rigidez dos horários, da distância entre o conteúdo das aulas e a vida.



 A Internet e as novas tecnologias estão trazendo novos desafios pedagógicos para as universidades e escolas. Os professores, em qualquer curso presencial, precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula melhor equipada e com atividades diferentes. Em alguns momentos o professor leva seus alunos ao laboratório conectado à Internet para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio das tecnologias (segundo espaço). Estas atividades se ampliam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem conectados à Internet, o que permite diminuir o número de aulas e continuar aprendendo juntos a distância (terceiro espaço). Os cursos precisam prever espaços e tempos de contato com a realidade, de experimentação e de inserção em ambientes profissionais e informais em todas as matérias e ao longo de todos os anos (quarto espaço). Uma das tarefas mais importantes das universidades, escolas e secretarias de educação hoje é planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo de presença física em sala de aula e o tempo de aprendizagem virtual e como integrar de forma criativa e inovadora esses espaços e tempos.

Palavras-chave: Novas tecnologias, educação, ensino superior, didática

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mensagem aos participantes do minicurso MAGISTRA


Obrigada à Karla do Blogs Educativos que deixou esta mensagem para vocês!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Leitura: REA - Recursos Educacionais Abertos

REA: Termo adotado pela UNESCO em 2000 para a democratização da Educação em todo o mundo.


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Este livro é uma leitura indispensável para o nosso tempo. A abordagem trata indiretamente do novo termo EDUCAÇÃO 2.0 que já mencionei aqui e que pretendo trazer como foco para este ano.

"Criticar a instituição escolar é lugar comum. É bem mais difícil encontrar alguém que defenda o modelo de escola como a conhecemos. Mas se a transformação da escola é objeto de estudo e crítica desde o início do século XX, os argumentos para sua radical transformação tomaram novo impulso com a popularização da internet e das novas mídias (AMIEL, 2006). Em um célebre debate entre Paulo Freire e Seymour Papert, Freire defende que a escola deve estar à altura do seu tempo, e para tal não é preciso “soterrá-la, sepultá-la, mas… refazê-la”. Defende que devemos sustentar a possibilidade de “determinado espaço e tempo onde determinadas tarefas se cumprem, sociais e não só individuais, históricas, políticas [...] (PUC-SP, 1995). Promover uma educação mais aberta não significa, portanto, sepultar as instituições que existem..."


BOA LEITURA!!