quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Professor da era digital: um elo entre o aluno e a comunidade científica

Fonte :http://veja.abril.com.br
A geração digital passou a exigir que o professor fizesse o mesmo que os jovens: manter blogs, atualizar um perfil nas redes sociais, realizar vídeo-conferências...  Pouco a pouco o professor está mudando...
"A tecnologia faz parte do cotidiano de todos os jovens. Os alunos esperam que o professor se utilize disso em sala de aula. Seu papel mudou completamente, mas continua essencial.* Ele guia o processo de aprendizagem, sendo o elo entre o aluno e a comunidade científica", afirma Linda Harasim, professora da Universidade Simon Fraser, em Vancouver, no Canadá. 
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* Grifo meu

7 comentários:

  1. Niuza, gostei do seu grifo. Realmente o professor é muito importante no processo de ensino aprendizagem. As adaptações acontecem para fortalecer o seu papel de mediador e "guia" na busca do conhecimento.

    Abraços

    Marilene Terra

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  2. É verdade Marilene.O Professor é essencial e ponto. Há uma discussão que considero absurda, sobre o fato de o professor se sentir ameaçado pela introdução das novas tecnologias em sua prática pedagógica.Digo e repito portanto, que jamais um computador poderá substituir um professor. Sem a menor dúvida ele é e será sempre o elo entre o conhecimento ou o saber científico e o saber ensinado. bjs e volte sempre!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Aqui onde moro, no Japão, apesar da facilidade de acesso a novas tecnologias, muitas escolas brasileiras ainda resistem a utilizá-las em sala de aula. Na minha escola, por exemplo, nem sala de informática temos. O giz e a lousa ainda são os recursos mais utilizados. Numa época onde video games, iPhones e iPads são a moda do momento, o professor precisa repensar suas técnicas de ensino e tornar-se mais integrado a tecnologia. Só assim conseguiremos a atenção dos nossos alunos e desenvolver um trabalho de qualidade.
    Cláudio

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    Respostas
    1. Recentemente, em conversa com um colega pelo Messenger do Facebook, travei a seguinte conversa:

      “...
      Colega - Confesso que embora tenha facilidade, não gosto muito de inovação não. Mudanças sempre me causam transtornos.

      Eu - Mas as TI's vieram pra fkr, mano. Se nao acompanhar, seus alunos vão olhar pra vc, como vc olha para uma máquina de datilografia. Rsrsrsrsr
      Eu - Vc já viu uma?

      Colega - Já sim..
      Colega - Ou se atualiza ou fica p/ trás... Triste mercado.

      Eu - Q "bicho" estranho, né não?!
      Eu - É assim q eles vao olhar pra vc! Rsrsrsrssr
      Eu - Desculpe-me se estou sendo rude ctgo, mas isso é pq torço por vc e conto com o seu sucesso na caminhada docente.
      ...”
      _______________________
      Seguindo esse sentimento, escrevi em um dos posts no nosso Fórum que, quem ainda não utiliza o Facebook precisa aprender a usar, pois os alunos trocam mensagens diariamente nessa rede social. Ela tem a preferência de 10 entre 10 usuários de sites sociais.

      E digo mais, precisamos aprender a usar todos os canais de comunicação disponíveis, assim tb como conhecer os códigos que os nossos interlocutores utilizam, para que possamos nos comunicar eficazmente.

      O Professor/tutor, primeiro, terá que se adaptar às novas realidades e se instrumentalizar. Ele não pode “se dar ao luxo de não ser” cidadão do seu próprio tempo. Como aprendemos em um dos textos que lemos, “ele corre o risco de ser considerado incompetente”, por não saber utilizar os mecanismos necessários para se comunicar com seus alunos.

      Se pensarmos nosso aluno como cliente, digo que precisamos surpreendê-lo, apresentando para ele a tecnologia que ele brevemente vai precisar, antes que a necessidade surja. Assim, nossa ação educativa terá o foco no aluno/cliente e sua confiança em nós será incondicional, por percebem que somos “antenados”.

      Como nos ensina o Pragmatismo, que tem Dewey o seu maior expoente, que aliás, fonte de onde “bebeu” o próprio Paulo Freire: “...uma vez que, para essa escola de pensamento, as ideias só têm importância desde que sirvam de instrumento para a resolução de problemas reais...”

      Assim sendo, a prática docente precisa comtemplar o ensino de habilidades para a vida real, incluindo aqui a utilização da tecnologia disponível e necessária para a construção do conhecimento e difusão do saber, para, assim, podermos produzir uma ação pedagógica reflexiva e, por ser reflexiva, também transformadora.

      Só precisamos atentar para um detalhe: os métodos, os canais e a tecnologia que vou utilizar, precisa ter como ponto de partida a realidade do meu aluno para, a partir daí, em correspondência às respostas recebidas, levar o aluno a novas experiências práticas.

      Paulo Freire disse que “ Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes”.

      E confirmando com as ideias acima, também disse que “A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade”.

      Concluo com uma frase de George Bernard Shaw, transcrita do livro O Monge e o Executivo, que indico aos colegas: “... o homem sensato se adapta ao mundo; o insensato persiste em tentar adaptar o mundo a si mesmo; portanto, todo o progresso depende do homem insensato”.

      Um abraço,

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    2. Obrigada Professor Emilson pela sua visita e sábias palavras, veja na página de oficinas e minicursos o que venho apresentando com o objetivo de contribuir para esta perspectiva de mudança que ora se faz necessária.
      Um grande abraço e volte sempre

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  5. Com certeza Claudio! Obrigada pela visita. Veja o tema da última postagem do meu blog: EDUCAÇÃO 2.0. É esta a meta que devemos perseguir para alcançar a geração "Z".
    Um abraço e volte sempre

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